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Xóõ lança álbum de estreia


Quatro bandas se uniram e em uma semana as oito faixas do disco de estreia da Xóõ foram compostas, gravadas e mixadas. Trocando em miúdos, foram 168 horas de um trabalho coletivo feito com integrantes das bandas Ventre, Lupe de Lupe, SLVDR e Baleia. Gravado no estúdio do coletivo Swing Cobra, em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, o som da Xóõ é tribal, é popular, conceitual e tecnológico. É tudo, menos banal.

Com influências que vão do punk ao axé, a banda traz um trabalho de pós-produção inovador. A edição e mixagem, que ficaram por conta de Felipe Pacheco (Baleia), trazem doses de música eletrônica, com muita edição, maximalista sem perder a sensibilidade dos instrumentos. A primeira amostra que o público teve do potencial criativo da Xóõ foi o single “É tudo Roubado”, lançado em janeiro e disponível no YouTube: https://youtu.be/YwTnQ77gwDc

“A maioria dos músicos do rock tendem a ter horror a edição ou que as coisas soem sintéticas ou repetitivas, esse é o nosso trunfo, eu acho. Então as influências de cada um acabam se dissolvendo no meio do conjunto. Eu, Vitor, só comentei com todo mundo que a gente tinha de fazer um disco com muita energia, com ritmos rápidos, comentei sobre Death Grips, Burial, Atoms For Peace, mas cada música tem alguma coisa de bizarro, desde uma coisa meio Nirvana, até um punk bem sujo misturado com música eletrônica ou um rap ou um axé. Ouvimos muita coisa enquanto fizemos o disco, Modeselektor, Deftones e Black Alien são alguns nomes pra dar de exemplo”, analisa Vitor Brauer, vocalista.

O som intrigante da Xóõ reflete o espírito da banda que traz oito integrantes já conhecidos na cena musical independente: Bruno Schulz (produtor e músico, conhecido pelos trabalhos com Cícero), Cairê Rego e Felipe Pacheco (Baleia), Gabriel Barbosa (SLVDR e Posada e o Clã, também integrante da banda da cantora Duda Brack) e o mineiro Vitor Brauer (Lupe de Lupe). Completam o time Gabriel Ventura (Posada, Cícero, Duda Brack), Hugo Noguchi (SLVDR, Posada) e Larissa Conforto (Cheddars), os três também integrantes da Ventre.

Para unir a mente de tantas pessoas criativas em torno de um som não foi fácil. Vitor Brauer conta que o ponto mais difícil foi arranjar e organizar as composições, afinal, nenhuma das músicas foi composta totalmente antes. “Cada um chegava com uma ideia e íamos criando por cima. Esse começo foi complicado. Tínhamos de gravar as baterias sem nem saber como as músicas iam ficar ou se iam dar certo. Acho que pode ter sido complicado depois editar e mixar todas as ‘doideiras’, porque as músicas estavam muito desconjuntadas. O Pacheco teve de fazer mágica”, conta Vitor.

Mesmo que seja impossível falar da Xóõ sem lembrar do background dos músicos, a banda não é um projeto de features, mas sim uma banda nova lançando seu disco de estreia: “O Xóõ é o primeiro trabalho lançado oficialmente pelo Swing Cobra e é uma espécie de projeto paralelo de todos nós. Esperamos fazer mais discos nessa formação e, quem sabe, shows também”, explica Larissa Conforto.

“O Swing Cobra continuará produzindo e lançando outros projetos nos quais acredita daqui pra frente. Os próximos não necessariamente terão ligação com a Xóõ, nem participação direta dos membros - ou seja, a parada é meio exclusiva mesmo, feita com um carinho estratosférico!", alegra-se.

A ficha técnica do disco mostra o quanto os oito integrantes da Xóõ se dedicaram para produzir um trabalho de que orgulhassem. Todos da banda participaram na composição das músicas e na produção, enquanto a pós produção ficou com Bruno Schulz e Felipe Pacheco, este último também foi responsável pela edição e mixagem. Já a masterização foi realizada no estúdio Magic Master, pelo Matheus Gomes.

Conheça as faixas do disco “Xóõ”:

1 - Passado Futuro

2 - É Tudo Roubado

3 - Cansado

4 - Gente Boa

5 - Eu Te Amo

6 - Mudança

7 - Questão de Opinião

8 - Créditos Ouça aí: Xóõ - É tudo roubado

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