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Resenha: The Strokes- Future Present Past (2016)


THE STROKES VOLTOUUU! Então, a resenha de hoje é sobre o novo EP. Já faz 15 anos desde que “Is this It” estourou nas paradas americanas, ganhando o Disco de Platina e considerado pela Rolling Stones uns dos melhores álbuns da década. A banda marcou a década de 2000 com os hits “Last Nite” e “You Only Live Once”.

Ficando em primeiro lugar pela NME como “Top 100 álbuns dos anos 2000”, a norte-americana banda de indie rock, para ser mais exata de Nova Iorque, apresentou nesta última sexta-feira (26) seu novíssimo disco intitulado "Future Present Past". O quinteto não mostrava novo material desde o inusitado "Comedown Machine". O EP será lançado oficialmente no dia 3 de junho.

Neste novo trabalho o grupo não perde a essência dos dois últimos discos e o álbum tem um toque especial. A sonoridade da banda mudou muito desde “Is This It”, seu primeiro álbum. No "First Impressions of Earth" a banda continua com o original rock de garagem, mas ela vai se expandindo pra um inspirado estilo mais pop.

"Future Present Past" pega esse lado pop, referente aos das rádios entre os anos 1970 e 1980. Visto em "Angles", um álbum eclético, e "Comedown Machine", o grupo inseriu o gênero no novo projeto.

De início, o "Comedown Machine" me surpreendeu, mas não negativamente. A intenção não clara é reunir trabalhos já desenvolvidos, do rock de garagem ao sypnthpop . "Future Present Past" é uma versão mais limpa do último álbum. O EP é composto por quatro músicas.

O disco começa com a canção "Drag Queen" que é bem dançante e a performance de Julian é bem divertida, tem um solo charmoso e riffs legais. Ela é meio que aquela música que de início é indiferente, mas ela vai aos poucos te conquistando e o refrão fica em sua cabeça. Empolgante.

"Oblivious" aposta em um som mais alternativo. De início é contagiante, com uma melodia densa e com uma letra triste. No meio tem um solo. A performance de Julian é muito interessante, a voz arrastada do vocalista nos deixa ansiosos querendo mais, e no final ainda tem um falsete!

A "Threat of Joy" foi a faixa que mais gostei. É notável a marca da banda nessa música. Ela lembra muito o início de carreira de Strokes, com uma pegada mais "Soma", bem indie rock, bem original.

Por último, o álbum encerra com um remix de "Oblivious" ,feito pelo baterista Fabrizio Moretti. Quando eu vi que se tratava de um remix, fiquei meio receosa, ainda mais que não é costume do grupo, mas o single não é muito diferente da versão anterior, muito legal. É uma ousadia boa. O último minuto é bem psicodélico.

O EP ainda não está a venda, mas se pode ouvi-lo no site oficial do Itunes e no Spotify.

Para quem esperava um The Strokes mais underground, com uma pegada anos 90, se destacando pelo lo-fi, é provável que se desaponte . "Future Present Past" é um álbum new age, com fortes referências e influências pop. Com a consolidação desse álbum a banda se afasta do rótulo que é.

Abaixo as faixas do álbum:

1. "Drag Queen"

2. "OBLIVIUS"

3. "Threat of Joy"

4. "OBLIVIUS (Fab Moretti's Remix)"

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