Solar de Botafogo recebe Fleeting Circus e Clashing Clouds para o Dia da Música
Segunda edição do festival promove a música autoral
Quem abre a noite é a Fleeting Circus, a partir das 20h. O show marca o encerramento da turnê de seu primeiro álbum, homônimo, fechando um ciclo que começou em Nova York, quando a banda lançou o trabalho em 2014. De lá para cá, a Fleeting conquistou uma nova maturidade sonora, que vai explorar no próximo trabalho, já em fase de pré-produção.
Formada em 2011, no mesmo ano a Fleeting Circus começou a conquistar espaço na mídia com o lançamento de seu EP, que chegou a ter a canção “Fake Station” incluída na trilha sonora da novela Guerra dos Sexos, da TV Globo. Em 2014, a vivência que a estrada e os palcos trouxeram para a Fleeting Circus fez com que o disco de estreia se tornasse inevitável. Produzido pela própria banda, o álbum passou pela mixagem de Matt Wallace, que produziu trabalhos como “Angel Dust”, do Faith No More e “Songs About Jane”, do Maroon 5. E foi masterizado por Jonathan Wyner, que colaborou em vários álbuns de David Bowie, incluindo os icônicos “Ziggy Stardust and the Spiders from Mars” e “Heroes”, e “Bleach”, do Nirvana.
Nos últimos dois anos, as canções do disco ganharam destaque e também novas versões. O single “Ghost Writer” se tornou parte da trilha sonora da novela Alto Astral. Já a música “Skylight” ganhou um clipe futurístico e “Pino” foi uma das canções escolhidas para a série Fleeting Cave Sessions, com gravações realizadas em estúdio ao vivo. A Fleeting Circus é Taynã Frota (vocal e guitarra), Rodrigo Seven (guitarra), Daniel Seven (bateria), Felipe Vianna (vocal e guitarra) e Lucas Faria (baixo).
Para encerrar a noite em alta, às 22h a Clashing Clouds sobe ao palco do Solar de Botafogo e apresenta o som do seu primeiro disco, “Pig”, lançado em 2015. Formada por Fabio Figueira (vocal), Bruno Menescal (guitarra e vocal), Luis Felipe Leão (guitarra e vocal), Gabriel Mendes (baixo) e Makio Idogawa (bateria), a Clashing Clouds revela forte influência do movimento pós-punk, mas sem deixar de beber da fonte de nomes como Beatles, David Bowie e The Doors.
Essa é a segunda edição do Dia da Música, que tem por objetivo levar artistas a palcos do Rio e São Paulo para apresentarem seus trabalhos autorais. A inspiração veio da Fête de la Musique, festival que nasceu na França e fez surgir outros eventos similares em mais de 700 cidades do mundo todo. Apenas em sua primeira edição no Brasil, foram mais de 100 shows realizados pelo Dia da Música.