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Entrevista: Alexandre, vocalista da Stereophant


Nós da Muito Além Do Microfone trocamos uma ideia com o Alexandre vocalista da Stereophant, ele falou sobre o convite ao show do dia mundial do rock no Imperator, primeiro CD, CD novo, clipe. Da um confere! Em breve esta entrevista estará em áudio no nosso Soundcloud! Clica AQUI para ouvir as outras entrevistas disponíveis!

Rafael Cabral: Então, segunda vez e meia no Imperator, vocês vieram participar do show da Clashing no S.O.S e Nove Zero Nove , a primeira vez no Rio Novo Rock, que também foi inflamada e a segunda num dia mais que especial, que é o dia mundial do rock, qual é a sensação?

Alexandre: Pô cara, só de vir assistir já é maneiro, sacou? Eu já fiz algumas participações aqui, já invadi o palco algumas vezes também e cara, aqui é incrível né!? Sendo uma data como essa e fora os caras terem escolhido a gente pra representar nessa comemoração, tá sendo incrível.

Rafael Cabral: Far From é quase a carta marcada pra datas especiais aqui no Imperator, fora que todo mundo já tava pedindo. A gente sabia que era um evento maior e com mais de duas bandas e a dúvida maior era quais seriam as outras duas. A Hover que pegou muita gente de surpresa e veio vocês que querendo ou não cada uma das três tem uma característica bem diferente ali no rock, um suingue maior. Alguma surpresa pra hoje?

Alexandre: Os caras são fodas (sobre a Far From Alaska).Ta cheio de surpresa que eu não posso contar (risos). A gente preparou umas paradas, umas intervenções, vão ter uns áudios que vão rolar no meio do show e a gente vai tocar muitas músicas novas nesse show, como vocês vão ver.

Rafael Cabral: Já que você falou das músicas novas, a pergunta que todo mundo que acompanha vocês, e a cena quer saber: Quando sai esse CD?

Alexandre: Então cara, previsão otimista, novembro. Agora em julho a gente vai terminar de gravar as coisas que faltam, além das guitarras, baixo e bateria e voz, que ta tudo gravado, vai ter piano, percussão, metal, várias participações da galera amiga que a gente não pode falar; vai ter violino e um monte de coisa que a gente ainda vai gravar desses extras. Julho a gente termina, agosto a gente começa a mixar e masterizar. Antes de lançar o disco a gente vai lançar um clipe da música "Homem ao Mar", que é uma das principais do disco e a gente vai lançar um clipezão bolado, uma parada maneira.

Rafael Cabral: Entra em todas as plataformas esse ou vai ser igual o "Correndo De Encontro A Tudo" vai ficar só no Youtube? Eu fui um que mandei lá no Twitter, "quando essa porra sai no spotify?".

Alexandre: Ta na boca do gol pra botar no Spotify o disco antigo, de verdade ta na boca do gol. O que aconteceu: a gente ia lançar, tudo certo lançar lá e em todas as plataformas, só que a gente resolveu remixar e remasterizar o disco antigo. A gente vai lançar ele daqui a pouco mesmo, semana que vem ou na outra já ta em todas as plataformas o disco remasterizado e remixado. O próximo vai sair direto em todas as plataformas. Pelo amor de Deus, a gente ta no século XX Esse novo trabalho de vocês, todo mundo ouvindo de um jeito e a gente querendo que as pessoas escutem de outro(risos).

Rafael Cabral: Esse novo trabalho de vocês vai ter um som diferente, especial. Como você acha que vai ser esse formato novo?

Alexandre: Cara, é bem diferente? Não sei. Vou te explicar, o disco é um disco conceitual, são 13 músicas que contam uma história só. Da primeira música até a décima terceira a gente conta a história de um cara que vive como a gente e por algum motivo ele vai pro mar e ele vive várias paradas no mar. É essa história, a sonoridade ta um pouco diferente porque a gente ta servindo a história, a gente fez as músicas pra contar a história. As músicas individualmente estão mais simples mas o disco em si é mais complexo. Um disco mais grandioso.

Rafael Cabral: Falando em musicalidade, "Correndo De Encontro A Tudo", eu posso dizer que sou especialista, porque escutei o disco inteiro umas cinco vezes e tenho minhas prediletas. É um disco que até passei pra galera da minha banda e falei ´"escuta essa parada aí que vocês vão curtir". Do nada vocês mudam o andamento, do nada surge um riff que foge da linha da música. O disco abre com ´´Menina`` que começa de um jeito e do nada muda, "O Tempo" também, do nada muda o tempo, o andamento, do nada para. Você falou que a sonoridade ta um pouco mais simples, tem menos paradas, menos mudança de andamento?

Alexandre: Cara, eu acho que tem menos mudança de andamento, mas tem um monte de mudança de andamento também (risos). Mas o outro disco em todas as músicas tem muita mudança de andamento, em "O Tempo" o tom muda. O novo, ao mesmo tempo que ele conta a história, ele é dividido em três blocos, o primeiro é a cidade, o bloco do mar e o da redenção. Em cada momento tem alguma coisa diferente, o primeiro ele é mais pesado e talvez mais parecido com o que a gente já fez, o do meio uma onda totalmente diferente do que a gente já fez e o último é bem diferente também (risos).

Rafael Cabral: O primeiro é só a Stereophant, o segundo entra os metais e o último entra o piano?(risos)

Alexandre: Mais ou menos, no final também tem umas paradas mais swingadas, mais leves.

Agora é só esperar o novo CD e pra quem não conhece já pode escutar o primeiro!

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