Resenha: Rebel Machine - Nothing Happens Overnight
E busca servir de maneira complementar a matéria apresentada anteriormente aqui no MADM sobre a banda. (Clique aqui)
O álbum é daqueles que começa com pegada. A primeira música, “Don’t Tell Me I’m Wrong”, é intensa e conta com uma bateria bem elaborada dando solidez e consistência. O vocalista agrada logo de cara, principalmente pra quem curte bandas como Priestess e Seether.
Percebe-se prováveis influências de Metallica no guitarrista Murilo Bittencourt (mais evidente na segunda música “Down The Road”) e de Rock clássico na banda toda. Riffs simples e definitivos para as músicas.
A partir da terceira música, “Waiting For You”, podemos reparar como a banda utiliza bem o recurso de backing vocal, preenchendo bem algumas partes da música e escolhendo muito bem os intervalos musicais em que são postos os backing vocals.
Na quarta faixa, “It Doesn’t Matter to Me”, podemos ver a qualidade do timbre do vocalista (Marcelo Pereira) no início da música, contrastando com os inícios com mais pegada mostrados até então. Uma ótima sacada.
A faixa "Run Away" conta com vocais que lembram um pouco a banda americana Avenged Sevenfold. Já nessa faixa, podemos ver que o vocalista já comprovou que merece seu posto a frente da banda demonstrando boa habilidade nos vocais.
Fechando com chave de ouro, temos a faixa “Life is Fuckin’ Good’, onde podemos ver o baixo brilhando um pouco mais e uma bela escolha de diferentes timbres de guitarra. Nessa faixa sabemos que a banda está bem harmonizada e que todos parecem saber seu exato papel na banda e hora de se sobressair. Apesar de ser a maior faixa do álbum, seu tamanho passa despercebido pela quantidade de aspectos diferentes e momentos oferecidos pela música.
Ao final, temos a certeza de que é uma banda que chegou com um ótimo primeiro álbum e que tem tudo pra crescer no cenário nacional.