Resenha: Braza na Lona Cultural Municipal Gilberto Gil (Realengo)
Acredito que muitos, assim como eu, estavam curiosos a respeito da qualidade do show com relação ao apoio do público. O Braza, que um dia respondeu pelo nome de Forfun, já se encontrava em uma fase de sua carreira onde o apoio do público era uma certeza em cada show. Com o Braza isso não poderia ser esperado.
A casa não estava cheia para seus padrões e também não estava cheia se comparado a um show do Forfun em que estive presente a 3 anos no mesmo lugar. No entanto o calor do público, dessa vez reduzido, ainda podia ser sentido com grande intensidade. Com as letras decoradas e os gritos de “Fora Temer!” nos intervalos entre as músicas, o apoio a banda aconteceu e favoreceu a realização do grande show que aconteceu nessa noite.
Entre as surpresas da noite tivemos uma correia de guitarra que se desprendeu, sendo brilhantemente consertada a moda “Gambiarra” pelo roadie Xexéu. Também tivemos um pedido de desculpas do tecladista Vitor Isensee por um trecho da música “Subindo Santa”, onde é dito: “Um tapinha na bunda com carinho ela gosta”. O músico explicou que a banda jamais teve a intenção de expressar uma posicionamento machista e incluíram um novo trecho a música. Na minha opinião, essa retratação é de extrema importância, pois reconhecer os erros cometidos de forma inocente ou não é um ótimo exemplo para os fãs. Entretanto, com certeza a maior surpresa de todas foi o baixista Pedro Lobo. Além de ser um exímio baixista, também se fez presente nos vocais e surpreendeu com a sua qualidade técnica. Ao final do show, um bom número de fãs formou uma fila do lado de fora do camarim esperando conseguir tirar fotos com seus ídolos. Após aproximadamente 40 minutos de espera, os músicos saíram do camarim e foram para o meio do público onde foram bem pacientes e também deram seus autógrafos (além de tirar fotos). Um final digno para esse grande show.
Viva o Braza!