#FecheOsOlhos - Ainda Somos Os Mesmos
Feche os Olhos... Por que não prestamos atenção na natureza, ela expressa tanta coisa. É tão perceptível que todas as manhãs o sol estará lá e que logo após se mostrará seu amor platônico nunca alcançado,
Às vezes gosto de imaginar que um astro corre atrás do outro, me dá esperança nas coisas da vida. Mas, é tão nítido que a natureza lhe mostra como é, foi e será o mundo, desde o primeiro instante de nossas vidas.
Não há nada nesse mundo que não tenha sido gerado por outras coisas já existentes aqui, que outrora foram outras coisas e formadas por terceiras.
O que eu quero dizer, por mais que a sua cabeça exploda, é que a vida, meu amigo, ela é cíclica e ponto.
Os nossos pais julgavam nossos avós e, assim, com o passar dos anos, começam a entender o real motivo daquelas atitudes, deixando então o julgo e, sem perceber, tomando para si suas ações e as tornando domésticas também.
Nada diferente de nós, não é mesmo?
Ser efêmero, passageiro, perceber que em menos de 100 anos nossas vidas nada mais serão, derrepende minha referência, que hoje é amigo, gente boa, amanhã se torne o tio avô que faz piadinhas e reclama de tudo. Eu que julgava e era totalmente reativo à qualquer coisa que não concordo, amanhã serei aquele que daria de de ombros.
Não sei até que ponto isso é chamado de evolução, mas uma coisa em meio a todo esse eletrocardiograma de altos e baixos que é a vida se mantém imutável: é o amor, o piegos, o clichê, aquele que realmente nos faz abrir mão, dar mais um passo e nos manter firmes. Ele existe, é real e se mantém estável, cortando firme, ao meio, toda essa ressonância captada por nós, que nos achamos e queremos nos tornar donos do saber, donos de verdade.
Do mais novo ser ao mais sábio ancião, uma vez, pelo menos, o amor já o cortou, já o atravessou. Ás vezes passou tão forte, a ponto de te fazer mudar de direção, mas nunca tão fraco a ponto de não te fazer olhar para um outro lado. Abra os olhos, Ame.