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Entrevista: Mateus Nagen (banda Filtra)


A Filtra, banda carioca de Rock estiloso e apoteótico, vem ganhando destaque no cenário brasileiro e Mateus, o baterista gente fina deles, nos concedeu uma entrevista supimpa! Falamos sobre o último álbum lançado, público e muito mais! Saca só!

Arthur - Poderiam contar para o público da #MADM como foi o surgimento da banda? Houveram muitos percalços até o momento?

Matheus - A banda surgiu inicialmente com o Fellipe e o Thiago (ex-guitarrista), uma coisa meio natural de amizade, afinidade musical, de buscar fazer algo junto. Depois em 2009 eu entrei e por último o Saulo, que na verdade é guitarrista mas foi tocar baixo com a gente pra quebrar um galho. E depois da saída do Thiago, foi natural o Saulo voltar a tocar guitarra, o que mudou bastante a nossa forma de compor, tocar, produzir...e agora tem um ano que o Gustavo toca com a gente. Ficamos um tempo só nós 3, sem um quarto integrante. Muitos percalços, como qualquer banda, ou qualquer relacionamento de amizade, trabalho. Mas vamos passando por tudo sempre em prol da música, da amizade, da satisfação de tocar com pessoas queridas, de produzir, de rir...

Arthur - Não costumo fazer essa pergunta por achar ela muito cliché. Mas, queremos que o mundo conheça bem essa banda linda! Qual a história mais engraçada que aconteceu com a banda, ou algum membro da banda, até hoje?

Matheus - Acontece muita coisa, mas nem sempre dá pra contar. Fellipe tem mania de se vestir de maneiras diferentes em cada show, uma surpresa, às vezes gente não sabe o que ele vai fazer. Em um show no Teatro Odisséia, acho que na turnê de despedida do Rancore, não tenho certeza, o show começou com uma introdução improvisada que era de costume começar os shows assim, e ele entrou no palco depois de um tempo que já estávamos tocando. E aí ele entrou tipo uma gueixa e abriu um guarda-chuva no meio do palco e começou a dançar. Olhei pra cara do Saulo e começamos a rir. Foi difícil continuar o show depois dessa.

Arthur - A Filtra acabou de lançar um EP com uma sonoridade diferente de trabalhos anteriores. De onde vieram as influências para um EP tão criativo e "fora da caixinha" Rock n' Roll?

Matheus - Vem de muita coisa diferente, mas de muita coisa nacional. Secos e Molhados, Gil, Caetano, Alceu, de ritmos do norte do Brasil, Manoel e Felipe Cordeiro, Mestre Solano. De uma galera mais recente também, Tulipa, Céu, Curumin, tem muita coisa boa rolando no Brasil hoje em dia.

Arthur - Qual faixa expressa, da melhor forma, o atual momento vivido pela banda? Porque?

Matheus - Acho que do novo trabalho, a música "O Mundo". É uma música mais pra frente, alegre, dançante, isso tá bem presente nas canções novas. O lance também de entender a canção, do que ela precisa, entender que "menos é mais", tentar passar nas músicas mensagens positivas que a gente acredita, mais ou menos por aí.

Arthur - Como o público tem reagido à nova Filtra? Houve algum estranhamento?

Matheus - Acho que tem reagido bem. Foi um processo bem tranquilo pra nós, nada forçado. Talvez algumas pessoas tenham sentido um estranhamento, mas acho que nunca fomos uma banda de rock convencional, e acho que a galera meio que sente isso também. A gente sempre teve um pé no swing, não sei. Pode ser só uma impressão minha. Pessoalmente, fico felizão quando vejo a galera dançando nos nossos shows. Acho que é uma coisa muito natural pra nós, músicas pra dançar. Usei muito a palavra "natural" nessa entrevista, mas acho que é isso mesmo...as coisas vão acontecendo e a gente vai seguindo e curtindo essa onda. Arthur - Qual conselho vocês dariam para um grupo que esteja iniciando hoje sua caminhada?

Matheus - Desiste não que é difícil mesmo. Pensar em se divertir primeiramente, de tocar com os amigos, produzir....sem pensar muito "se a banda der certo". Se você gosta do que faz, faz de coração, já está dando certo. Essa é a dica.

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