#ColunaDoDiretor - A vida é curta
A #ColunaDoDiretor, em geral, é utilizada de forma um tanto quanto "aleatória". Existem listas, nonsenses, propagandas e diversos assuntos que abordamos nessa coluna. Hoje o assunto é, infelizmente, triste.
Sou um amante do futebol e, particularmente, aprecio de superação no esporte. Quem acompanha o futebol, no caso, meu esporte favorito, torceu para o time do Leicester ano passado. Foi uma "zebra" estratosférica! Anos atrás houve o São Caetano, time que toda criança da época gostou e, pouco tempo atrás, a Costa Rica foi nosso azarão favorito.
São histórias de superação, times pequenos que ousaram enfrentar gigantes e, muitas vezes, ganharam.
Na música houveram muitos e muitos músicos que "correram por trás". Stevie Wonder é um grande exemplo disso.
Cego desde o nascimento, se tornou um músico ainda criança e, graças ao esforço e talento, hoje é o maior detentor de Grammys Awards, com 25 no currículo. Ludwig van Beethoven, outro exemplo de superação que dispensa apresentações, era surdo.
Beethoven escreveu para Franz Wegeler, um amigo, em 1801: “Devo confessar que estou levando uma vida miserável. Durante quase dois anos tenho me privado da vida social, apenas porque acho impossível dizer as pessoas: eu estou surdo”.
No Brasil temos a história de Seu Jorge, músico extremamente talentoso. Mesmo com uma infância tranquila, sua vida, e a de sua família, foi desestruturada após a morte de seu irmão Vitório em uma chacina. Virou morador de rua por 3 anos e, quando teve uma oportunidade de demonstrar seu talento, aproveitou.
Talento e, acima de tudo, suor, são os caminhos para ser bem sucedido, seja o contexto que for.
"Talento é 1% inspiração e 99% transpiração." - Thomas Edison
A coluna de hoje é em homenagem à Chapecoense, um time humilde da Chapecó, que aproveitou a oportunidade que teve e foi grande. A tragédia de hoje não é nada perto da história que eles fizeram. #ForçaChape