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Resenha: PEDRO e Mama Feet no Solar de Botafogo.


Primeiramente, vamos falar desse local lindo em Botafogo.

O Solar de Botafogo fica em, er, Botafogo, no Rio de Janeiro, na Rua General Polidoro 180 e, definitivamente, é um local muito aconchegante. Talvez pela estrutura de Teatro e, obviamente, pela localização """privilegiada""" a estrutura do local é muito bonita, o teatro é bem cuidado, todos são bonitos e a bebida é bem boa! O preço é aquilo, né, Zona Sul "fí". Mas, grazadeus, nada que você saia falido de lá. Ou melhor, se você não exagerar você não sai falido, hehe.

Infelizmente cheguei atrasado ao show do PEDRO(em letras maiúsculas mesmo, clica no nome pra ir na página do dito cujo). Você, leitor assíduo de nossa revista digital favorita, já conhecia o PEDRO do #ApostaMADM, essa coluna maravilhosa, que fizemos sobre ele e estava "seco" para ir num show dele, afinal, ZAM é um baita EP.

O show durou, pelos meus cálculos de pessoa que chega atrasada no show, uns 45 minutos e rolaram 6 músicas. Eu cheguei no fim da terceira, logo, não comentarei ela. Mas, parecia ser uma das ótimas autorais dele, cantada em inglês e com muito feeling! =-)


O show foi um voz e violão, no maior estilo Chris Cornell, e, impressionantemente, PEDRO fez um show nem um pouco entediante. Por se tratar de músicas mais intimistas, em um clima mais intimista, corria muito esse risco. O público ficou, em sua maioria, sentado nas suas poltronas aconchegantes do teatro, abraçados e curtindo a "vibe" que PEDRO, proporcionou. Após a música que eu não escutei toda (#chateado), PEDRO, que foi simpático com o público e tem uma boa presença de palco, tocou Careless Whisper em homenagem à George Michael, músico emblemático que morreu há poucas semanas. Em uma pegada intimista, e com sua voz doce, porém potente, ficou emocionante demais. O público aplaudiu, eu aplaudi, emocionou, ah, que show maravilhoso.

A última música, Ciranda, uma autoral, trouxe uma notícia linda para o público: ELE VAI SER PAI! Eu gravei parte ao vivo dessa música, ficou bem legal e tal, mas vocês merecem escutar esse cara realmente. Aproveitem:

Um belíssimo show, GG easy, quero outros.

Terminou o show, o guitarrista da Mama Feet aparece, com um capacete viking, falando que o show começaria em 5 minutos. Desço, vejo tudo lotado, compro uma bebida e subo para ver uma introdução, baseada em Star Wars, com muito humor, da banda.

E essas brincadeiras cinematográficas marcaram o show. O show da Mama Feet, tal qual o álbum deles, o famigerado Brazilian Democracy, corre por muitos estilos musicais, indo de Country Rock, no maior estilo Matanza, até Punk-Rock-Sangue-Nos-Olhos de um Black Flag da vida!

O show começou com a ótima "Come To Mama", que abre a parte in english do Brazilian Democracy com um riff potente, gritos histéricos e Rock da melhor qualidade!

A segunda música, "Fogo de Palha", parece uma mistura entre ZZ Top e Dead Weather, com um riff voltado pro Country, vocais no falsete, letra divertida e tudo bem descontraído.

A próxima música ouve uma troca de instrumentos, Fey, o guitarrista loiro da foto, foi pro Bandolim para tocar uma música sobre piratas. Aqui você já começou a prestar atenção na quantidade de parafernalha que eles levam para a apresentação. Teve perucas e capacetes de vikings para todos ali.

~IDEIAS ÓTIMAS PARA BANDAS: Ter um cara só para dar bebidas no palco. No mínimo, genial.

"Gin com Hortelã"- uma música mais psicodélica- , "Vacilão - a favorita deles, um punk rock boladaum -, "Velho Burguês" - música de faroeste-, Entre o Fogo e o Chão - um pop rock mais "pensativo", além dessas músicas mostrarem que a banda é rica em influências musicais, mostrou todo o talento em atuação deles, com filmes e paródias intercalando as músicas. Genial!

Houve uma intro de "whole lotta love" do Led Zepellin que emendou com "Coroa do Rei", que cita laranjas-sexo-nonsenses na mesma letra.

Digassedepassagem, parafraseando o poeta Neto, eles são BEM nonsense. Vikings, asiáticos bêbados e músicos desaparecidos são temas para o álbum multilinguagem.

Interessante notar como os clipes, que rolaram no fundo do palco, são sincronizados com os músicos, é realmente um show impressionante!

Rolou ainda "Marlene", "Vargas" e "Bisturi", onde o Fey estava vestido de médico, "Slave Riff" do Silverchair e um duelo, no mínimo interessante, entre o barman e o novo baterista da banda!

Após uma pausa, onde ocorreram algumas das propagandas geniais da banda -ênfase no "parto" do CD-, tocaram "Blue Sky", uma balada onde o baterista foi pra guitarra. Uma música bem "Plain White T's" (Rá, duvido que lembre dessa banda hehehe). "Pesadelo Fiscal", com gritos e histeria, lembra algo entre MUSE e Mamonas Assassinas e fala sobre um roubo de Toblerones. Que louco. Essa banda me deixou meio perturbado da cabeça, real.

Para terminar o show, "Um Gringo na Van" lembra muito a "White Limo" do Foo Fighters, mas com a letra escrita pelo Rogério Skylab. Ele, provavelmente, amaria esse CD do Mama Feet!

Após um momento fofo e um show tão bom quanto bizarro, estou feliz. Meio perdido, tentando entender o Mama Feet, mas tudo bem. haha Fotos de Thais Huguenin, fotógrafa do Canal Riff"

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