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Resenha: Supercombo no Teatro Bradesco


Na última quinta-feira, dia 09, o Supercombo voltou ao Rio de Janeiro para um belo show no Teatro Bradesco, Barra da Tijuca.

A casa não estava cheia na plateia baixa, mas os outros setores estavam bastante preenchidos e os fãs, bem animados. O Supercombo é uma banda que tem um público significativo e fiel no Rio de Janeiro e a última passagem deles por aqui tinha sido no final do ano passado, com o show da turnê "Rogério" (2016) - o álbum mais recente lançado -, fazendo show no Democráticos Social Club, na Lapa.

Não houve muito atraso para que o show começasse e a canção de início foi "Jovem", do álbum "Rogério". Uma música animada, envolvente e que já fez o chão do teatro tremer.

A banda é formada por Léo Ramos (voz e guitarra), Carol Navarro (baixo), Pedro Ramos (guitarra e voz), Raul de Paula (bateria) e Paulo Vaz (teclado e efeitos) e mostrou muita energia e presença de palco durante todo o show, que teve em torno de 1h30.

Carol Navarro e Pedro Ramos trocando de lados no palco, para que todo o público pudesse vê-los de perto; Léo Ramos indo de encontro aos fãs na beira do palco; Carol tocando deitada no chão...esses foram momentos que deixaram claro a energia e versatilidade do Supercombo.

Por falar em versatilidade, que ótimos músicos! Léo ramos canta, toca guitarra, pandeiro, trazendo toda a sonoridade bem trabalhada do álbum para o palco. Definitivamente um show que vale muito à pena.

A setlist foi tudo o que qualquer fã gostaria num show: músicas mescladas de toda a discografia, das mais emocionantes às mais divertidas. Além disso, rolou um cover/participação especial do Medulla! A barra ali entre as palavras teve que acontecer porque realmente foi os dois ao mesmo tempo. Léo Ramos começou com um cover, até que o Keops, do Medulla, entrou no palco dando abraços nos integrantes do Supercombo e cantando também. Foi um momento muito bonito.

A banda interage bastante com o público durante o show e é impecável no âmbito técnico. As faixas ao vivo são muito bem executadas.

A canção que encerrou a noite foi o maior hit da carreira da banda, "Piloto Automático", do álbum "Amianto" (2014). Muitos fãs invadiram o palco, mas os seguranças retiraram a maior parte, deixando apenas algumas meninas que ficaram na lateral durante a música.

Após o show, foi formada uma fila no hall do teatro para que os fãs pudessem conhecer a banda, tirar fotos e conversar. O que foi bastante surpreendente, admirável e pelo que parece, vem se tornando uma marca do Supercombo. Definitivamente um exemplo à ser seguido por outras bandas.

A noite foi realmente muito agradável e se você curte Supercombo mas nunca viu ao vivo, não perca essa oportunidade! Recomendo muito. E se você curtiu essa resenha, aproveita e dá uma lida na minha resenha do "Rogério"! Só clicar aqui.

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