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Resenha: Dia Mundial do Rock no Imperator


No último dia 13, quinta-feira, foi o Dia Mundial do Rock, e, como vocês sabem, nós da MADM amamos curtir um showzinho e trazer a resenha pra vocês. Então, em uma data especial como essa, não poderia ser diferente.

Aconteceu um evento bem massa no Imperator, com shows das bandas Posada E O Clã, The Baggios e Medulla. Todas as bandas bastante originais no cenário underground, juntas construíram um belíssimo panorama para a noite.

O primeiro show da noite foi da incrível Posada E O Clã. Segunda vez que eu assisti ao show dos caras no Imperator, que ano passado dividiram palco com Selvagens A Procura de Lei.

O show foi, como um todo, muito bom. A fiel apresentação da tracklist do álbum lançado pela banda em 2014 e a participação do público deixaram linda a atmosfera no momento. Eu gosto bastante da presença de palco do Posada, acho que ele traz em sua postura influência de grandes nomes da música brasileira e uma plenitude em sua performance que é de se notar.

Além disso, a harmonia entre os instrumentos que já é bonita no álbum, fica de arrepiar ao vivo. Indico muito o show dos caras.

Destaque para a música "Lamento", que na minha opinião é uma das melhores do álbum, onde houve a participação dos meninos do Medulla fazendo uma bela mistura entre esta e a faixa "Quente" da Ventre, banda da qual o guitarrista e o baixista do Posada fazem parte.

É sempre lindo ver toda essa ligação entre as bandas da cena independente e o Imperator é um palco icônico para tal. Foi um ótimo show, curti bastante. Se você ainda não foi, se liga pra não perder essa chance, hein!

O segundo show, feito pelos sergipanos queridos da The Baggios (sempre tive curiosidade de saber se o nome é em homenagem ao icônico isolador de pênaltis italiano).

A banda é conhecida pelo seu timbre blueszístico, um baixo poderoso e pela voz ímpar do vocalista Júlio Andrade.

O show começou com a cozinha (termo do mundo da música para a dupla baixo-bateria) colocando todo o peso do mundo enquanto a guitarra estourava miolos com grandes riffs.

A banda tem gigantescas influências do blues Steve Ray Voughan de ser, com riffs mais "elaborados" e rápidos, munidos de uma distorção forte e um vocal ácido. Músicas como Saurê, Sem Condição (uma das mais conhecidas da banda) e Sangue e Lama foram pontos altos da noite!

"Nós somos o MOVIMENTO". É isso que o show do Medulla é, mostra mais que uma banda no palco, a conexão entre banda e público é incrível tanto nas músicas antigas quanto nas novas.

O show foi como todo show de festival, cerca de uma hora de show e com as músicas mais conhecidas da banda. Numa troca quase mágica, o show ainda teve participações de Ciro da Menores Atos catando "Abraço", último single da banda. Helena D’Troia, rapper que canta em "Separação", música do último álbum, cantando dessa vez um rap em "Eterno Retorno". A música, pra quem já foi no show, sabe que é bem diferente da gravação, dessa vez além do rap de Helena teve a parte do Medulla do cypher feito pro Rap Box, "Sacrifício".

Se o papo era rap, o Medulla veio pesado com a participação dos membros da Nectar Gang e do coletivo Pirâmide Perdida, BK e Gustavo CHS, SALVE KTT ZOO! Eles participarão da música "Faça Você Mesmo", ambos destruíram no flow e tornaram aquele show mágico. Os coros em todas as músicas fizeram o show tão marcante quanto o de janeiro e fizeram o baixista Tuti falar isso e considerar o Rio um dos melhores lugares pra tocar.

Além dos shows as lojas com artigos de diversas bandas, acessórios, vinis e muito mais deixaram o evento com cara de evento de rua e ajudou a aumentar toda a vibe boa.

Todas as fotos foram tiradas pela nossa diva do underground carioca (quisá mundial), a queridíssima da Paula Puga!

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