#PapoIndependente: RADIOATIVA

“Me aqueça quando o frio chegar

E quando terminar, não se esqueça “

E aí galera! Todo mundo no clima de MADM Fest? A RADIOATIVA está! Então nada mais justo do que falarmos dessa incrível banda por aqui hoje. Pra quem não sabe, a Muito Além do Microfone vai dá uma festa, ou melhor dizendo, um festival (é isso mesmo!), e a incrível Radioativa faz parte do line-up, junto também dos talentosíssimos da banda Cândido e os lindões da Fleeting Circus. Todas do Rio de Janeiro mesmo. Ah, o evento vai rolar na casa mais charmosa da cidade, na Planet Music em Cascadura. Pra mais informações sobre o evento confira no link clicando aqui. Bom, vamos falar de Radioativa agora, porque eu estou enérgico, ou segundo nosso querido diretor Arthur Viana, eu estou energético!

Arte por: Pedro Menezes

A RADIOATIVA é uma banda de rock do Rio de Janeiro formada por Ana Marques (Voz), Felipe Pessanha (Guitarra/Sintetizadores), Fabrício Oliveira (Guitarra), Cristiano Gadelha (Baixo) e Rodrigo Aranha França (Bateria). Desde 2009 na pista, já tendo a oportunidade de pisar em diversos palcos bem legais de eventos mais legais ainda, como por exemplo, a banda se apresentou na “Feira ExpoMusic 2017”.

Em termos de discografia, a banda lançou em 2012 o EP “Acredite” (contendo 5 faixas), depois lançaram 2 singles em 2013, o EP Se Ainda há Razão em 2015 (contendo 4 faixas) e agora em outubro de 2017 o álbum “Ato Três”. Suas músicas são sempre irradiantes e cheias de vida. Vale a pena ouvir Radioativa, vai por mim!

Saiba mais...

Seu EP “Se Ainda Há Razão”, de 2015, ganhou destaque ao ter músicas na programação da Rádio Cidade e do canal Play TV. O EP também abriu portas importantes para a banda, como a participação e conquista do terceiro lugar, entre mais de 200 bandas, no Festival Musical Universitário (FMU 2017), com júri formado por grandes nomes da música – como Liminha (ex-Mutantes) e Marisa Menezes (Rock in Rio), e a abertura para o grupo norte-americano Evanescence, a partir da avaliação de um júri técnico e escolha da própria Amy Lee. O show aconteceu no Espaço das Américas, em São Paulo. Além disso tudo, a banda abriu o show do grupo francês “Chunk! No, Captain Chunk!” em sua única passagem pelo Rio de Janeiro em maio do ano passado. Que banda!

Agora vamos falar um pouco do novo álbum “Ato Três”:

Arte da capa do álbum por: Ana Marques

As letras são de autoria da vocalista, Ana Marques, que também foi responsável pelos arranjos musicais junto com Felipe Pessanha, Rodrigo Aranha, Fabrício Oliveira e Cristiano Gadelha.

O novo trabalho aposta em um som mais maduro, que mistura o rock com leve influência da música eletrônica, introduzindo o gênero às composições da banda, sem deixar de lado a identidade construída ao longo dos últimos oito anos.

“Ato Três” foi produzido de forma independente no primeiro semestre de 2017. O processo de gravação/mixagem/masterização foi assinado por Leo DaCosta, mesmo produtor musical do EP “Se Ainda Há Razão” (2015).

O novo álbum já está disponível para streaming no canal da RADIOATIVA no YouTube, e nas principais plataformas digitais, como Spotify, Google Play Music e iTunes. “Ato Três” também está disponível em CD físico, à venda nos shows por R$ 10, ou pela página da banda, pelo mesmo preço + frete. Ah, vale citar tambem que a banda lançou o videoclipe da faixa "Inverno". Bora conferir!

Capa do videoclipe do single "Inverno".

Galera, fiz uma perguntinha pra Ana sobre o nome da banda (porque sou desses e não iria deixar de perguntar) e vejamos como foi essa pequena troca de palavras:

Eu: E aí Ana, tudo bem?

Ana: Tudo, e aí?

Eu: Tô de boaça! Aí, tem como revelar o porquê do nome Radioativa?

Ana: Então Charles... O nome me chamou atenção. No início eu e o meu amigo Bruno, que já não faz mais parte da banda, estávamos procurando nomes no dicionário. Quando caímos na palavra Radioativa, nos olhamos e sabíamos que tinha que ser esse o nome. De imediato eu disse "tem que ser em caixa alta, é um nome forte", e aí ficou: RADIOATIVA. Depois de um tempo procurando um significado, associamos a característica de contágio da radioativa com o que queríamos pro nosso som... Que se misturasse ao DNA das pessoas, fizesse parte delas!

Eu: Irado, heim jovem!

Ana: Pois é! Bem no início ainda estávamos inseguros com o nome, e pensamos em mudar pra Ravena. Chegamos a anunciar um show com esse nome, mas na hora do show em si, nós apresentamos como RADIOATIVA. E assim ficou pra sempre!

Eu: Muito obrigado pela curiosidade e parabéns pela incrível banda que é a RADIOATIVA.

Ana: De nada. Saiba que eu nunca disse essa história de quase mudar de nome pra ninguém! Você e a Muito Além do Microfone tem essa exclusividade, hahaha (risos).

Eu: Eu vou até pintar meu cabelo de azul pra ficar igual a você sua linda.

Ana: Hahaha...

Incrível não é mesmo galera? Isso tá lindo demais! MADM e RADIOATIVA, dois nomes em caixa alta, tem tudo haver, é combinação perfeita! Ai, eu tô emocionado! Quero água! Preciso de ar!

Bom, como eu sou desses, e também sou ousado, vou deixar aqui pra vocês o que eu entendi das músicas do novo álbum “Ato Três”:

"Tudo O Que Eu Queria Ser" - Essa é primeira faixa do álbum , e a letra mostra uma pessoa realizada: “Eu tenho o que eu queria ter... Eu sou o que eu queria ser”. E que busca sempre ser melhor do que ela mesma foi um dia: “Hoje eu acordei me sentindo bem melhor que ontem e anteontem”. Essa letra também reflete que podemos esquecer os problemas e seguir em frente, como pode ser visto no seguinte trecho: “Eu guardei meus problemas lá no meu baú e joguei a chave fora...”. Também nota-se nesta letra que podemos conquistar todos os nossos sonhos, pois podemos “ser tudo o que queremos ser!”

"O Grande Truque" – Faixa 2 do álbum, que pelo que entendi, mostra alguém que tenta encurtar os caminhos, e tenta se aproveitar do que parece mais fácil, mas na verdade está enganando a si mesmo: “Sempre foi tão fácil escolher o caminho mais rápido”. Essa mesma pessoa além de fazer tudo errado, acha que não haverá alguma punição por seus atos, e o que parecia um truque, volta-se contra ele mesmo: “E a quem você quer enganar? Só você não vê... Guarde os seus truques pra você”

"Inverno” – Faixa 3, que possui videoclipe. Acredito que o grupo tenha escolhido essa faixa pra ser a single devido a filosofia que nela se encontra: “Não venha dizer que o frio é só o inverno”. Muito boa essa música!

"Esperança” – Faixa 4 do álbum. Uma das faixas que mais gostei, devido sua letra que diz: “Quem nós somos e onde queremos chegar”. Bastante filosófica, como todo o álbum. Esta faixa nos diz que a vida é uma luta, e que estamos sempre lutando (sem nunca perdermos a esperança), e também nos faz questionar se devemos nos esconder ao errar, ou devemos consertar e agir? Veja da onde tirei essa reflexão: “Devo sumir ou assumir que eu falhei?”

"Dias de Sol, Pt. 2" – Faixa 5 do álbum. Essa faixa me deixou a entender que nem sempre a vitória é o que mais vale, mas sim a caminhada e o aprendizado adquirido até chegar a ela. Confira o trecho: “Os olhos do coração enxergam além, tanto faz ganhar ou perder”. Tudo que conquistamos ao longo da vida, fica em nós: “O que passou ainda me consome, ainda me constrói”

"Ela Disse (Tudo Bem)" – Última faixa do álbum. Essa faixa eu gosto de ouvir no busão. Pelo que entendi, mostra a rotina de uma mulher que sempre se conforma com a vida que leva, mesmo querendo mudar algo que está incomodando: “Parece tão fácil dizer não mas ela disse tudo bem”. Essa faixa também pode ser interpretada em diversas situações de injustiças rotineiras.

Então é isso galera! Não deixem de comparecer no nosso primeiro festival de bandas. Nosso primeiro MADM Fest que vai rolar com a Radioativa, a Cândido e a Fleeting Circus no próximo sábado, dia 11 de novembro, na Planet Music, no endereço a seguir: Avenida Ernani Cardoso, 66, Cascadura, Rio de Janeiro. Só vamos! Aguardo você lá caro leitor!