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Em clipe surrealista, Paulo Beto conforta realidade e sonho; assista "Portas do Milênio"


Inspirado no surrealismo de Buñuel e Alejandro Jodorowsky, o clipe "Portas do Milênio" traz uma proposta de busca pela liberdade do passado e resistência para o futuro.

“A música busca estabelecer um discurso de repúdio às práticas da vida moderna, convidando o receptor à ação, já, de seu devir e sonho, anunciando a incomensurabilidade e a vulnerabilidade da experiência dos corpos, intransponível, única e fugaz”, explica Paulo.

A canção integra o álbum mais recente de Paulo Beto, o intitulado "Memórias d'aldeia do bicho que mente". Desde 2009 como presença forte na vida cultural da cidade, o artista usa a performance como extensão para construção de sua poética; o que fica claro no videoclipe "Portas do Milênio", dirigido por Amanda Lebeis, João Arthur e o próprio Paulo Beto. Gravado no Palacete dos Amores, um casarão do século XIX habitado por artistas no centro do Rio de Janeiro.

“Fomos sendo conduzidos a uma necessidade de subversão do real, de alteração da realidade tal qual ela se manifesta, aludindo às múltiplas facetas com as quais ela pode se apresentar, e abriu-se o universo surrealista, que chamamos de ‘antropomágico’”, conta Paulo.

Sua música é focada em popularizar o erudito e refinar o popular, unindo diversas vertentes da música brasileira. Do baião à tropicália, unindo samba, maracatu, ciranda, cantos de força e forte presença da música latina. Para 2018, ele promete mais apresentações e um disco de inéditas.

Assista ao clipe:

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