Resenha: Songbird 2!
No último sábado rolou a segunda edição do Festival Songbird, dessa vez com as bandas, Destinatário Anônimo, Vermonte e NaPanela. O festival contou também com flashs de tatuagens feitos na hora pelo Henrique Oliveira e o ambiente proporcionado pelo Coletivo Machina ajudou a compactuar a energia do evento.
A primeira banda a se apresentar foi a Destinatário Anônimo. Fazendo quase um pré lançamento do seu próximo EP, a banda mesclou as novas com as músicas do seu primeiro trabalho, Rabisco, e fez um show lindo para os presentes.
A entrega do vocalista Daniel Batista chama a atenção de qualquer um que assista ao show. A harmonia entre as vozes e os instrumentos é algo que faz com que o show fique cada vez mais interessante. Não imaginaria que saxofone e escaleta ficassem tão bons juntos antes de sábado. O solo de saxofone de Lucas Peleias e a forma com Daniel compensou a falta do baixo com o teclado foi digna de aplausos.
Toda a divisão vocal feita entre os vocais principais Daniel Batista e Tiago Bruno era de uma qualidade incrível e uma sensibilidade maior ainda, com frases, recitações e backing vocals feito também por Lucas Peleias(baixo, saxofone e guitarra) e Lucas Ferreira(bateria).
O show foi repleto de sincretismo de ritmos e ricas poesias além de alguns coros extras pelo público que fez o show da Destinatário ser tão especial.
A segunda banda foi a Vermonte, com seu rock alternativo repleto de peso e lírica rica o show não foi diferente. A banda já começou o show botando o público pra cima e mostrando o que o trio é capaz de fazer. A pressão foi tanta que o guitarrista Vinicius Dos Santos arrebentou uma corda da guitarra logo no início do show. Gabriel Feijão surgiu como um anjo e emprestou a guitarra dele para a continuação do show.
Problemas passados isso não fez a qualidade do show cair, com as músicas do seu primeiro EP e músicas não lançadas, ainda, a Vermonte fez o público cantar junto e esbanjou solos, riffs, linhas de baixo incríveis e uma dinâmica incrível comandada pelo baterista Kenny Simões.
A banda fechou o show com sua música mais conhecida, "Como Se Nada Tivesse Acontecido", que o público não deixou de cantar junto.
Na Panela foi responsável por fechar a noite, com uma intro no show que faz qualquer um perguntar o que está acontecendo e ficar curioso fez um show fluído e deixando um gostinho pro EP ´´Antes Do Depois`` lançado essa semana e pro CD que vem ano que vem.
Com um contexto bem amadurecido a banda veio com muita leveza e descontração, o guitarrista e vocalista Gabriel Feijão comemorava seu aniversário no evento. Preciso glorificar a música "Elefante Cor-de-Rosa" e levantar uma campanha para ser lançada como single. Talento a banda tem e isso foi bem demonstrado durante a apresentação da banda Gabriel Feijão e Paulo Serpa nas guitarras, Luciano Andrade no baixo e Léo Silva na bateria mostraram que mesmo com todas as brincadeiras estão com suas habilidades bem sintonizadas.
Uma releitura de "Odara" foi apresentada no meio do set e ficou quase uma autoral. Pegada não faltou no show. "Cegos" que é considerada pela banda uma das melhores músicas fechou o show da melhor maneira possível.
Em sua segunda edição o Festival Songbird não decepcionou e já nos faz esperar o próximo. Quais serão as bandas que conheceremos ou teremos o gosto de ver ao vivo? Acompanhe as redes sociais do evento e das bandas e não perca nada.